Enquanto estudante vivi com um casal de amigos com quem tinha uma relação daquelas que parecia que nos conheciamos desde sempre. Quando se casaram e foram viver para a casa deles ficou por lá reservado um quartinho para mim, que passado alguns meses ocupei durante cerca de um ano até ter esta minha casinha. Conhecemo-nos há já 7 anos e apesar de hoje em dia nos esquecermos frequentemente de manter contacto (embora vivamos a menos de 10km de distância), naquelas alturas importantes estamos sempre presentes na vida uns dos outros.
Há dois anos foi o casamento deles. Este ano foi a celebração do aniversário dela e do aniversário de casamento.
Ao longo dos 4 anos que vivemos juntos fui conhecendo os amigos deles, eu era e sou a caçula do grupo; todos já nos 30s e eu ainda não eheheh Como não faço parte do grupo original, sou um bocado a penetra, sei que não se lembram de mim nos seus encontros ocasionais mas sei também que me reconhecem sempre que me vêm e se lembram da minha identidade e de eu ser pequenina no meio deles, nem o curso tinha na altura e já todos eles trabalhavam.
Em dois anos, desde o casamento, muita coisa mudou, quase todos "casados" e com filhos, alguns deles já com o 2º ou com ele a caminho. Claro que por momentos fico novamente triste porque sou "a tia solteirona" mas isso passa logo quando tenho a oportunidade de pegar ao colo um daqueles fofos e que fica lá tranquilo. Acho que não me fica mal uma criança ao colo. Instinto maternal? Não acredito, acho que é mais instinto de mulher, de amiga, de apaixonada pelos meus amigos e pela sua felicidade que, à sua maneira, também me faz feliz.
Como não terei a oportunidade de ter sobrinhos meus visto ser filha única aproveito a criançada dos outros, que até me agradecem por eu lhes dar alguns momentos de descanso.
E por falar em sobrinhos..."estamos" a tratar de "encomendar" um(uns) :)
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