terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Rever-te

Vários meses depois, revemo-nos.
Olá miúda!
Nunca me tinhas tratado por "miúda" mas não me importo, sou mesmo uma miúda, principalmente ao teu lado.
Rever-te trás sempre assim uma mistura estranha de sentimentos. As saudades do amor que tinhas por mim, o querer esquecer aqueles momentos terríveis pelos quais passamos os dois.
Achas-me bonita, achas que estou sempre bonita, apesar de eu achar sempre que estava melhor assim ou assado. Arranjo sempre qualquer problema.
Dás-me sempre a mão. Sabes o importante que isso é para mim, às vezes mais até que um beijo. Mesmo quando as coisas estavam mal a tua mão manteve-se firme.
Contamos sempre as desgraças presentes. Tens uma infinita paciência para ouvir-me.
Despedimo-nos sempre com a promessa que desta vez vamos ver-nos com mais frequência mas ambos sabemos que vão passar mais outros tantos meses.
Um silêncio envergonhado. Um beijo terno. O cheiro de cada um que gravámos até à próxima.
Na minha cabeça um "não vás embora, preciso da tua força na minha vida.".
Se me tivesses perguntado "para a semana queres vir comigo?", a esta hora já tinha tudo tratado mas não me atrevo a sugerir sequer a minha companhia.
És um homem livre, um homem do mundo. És feliz assim, e sou feliz por ti.

1 comentário:

Sofia disse...

Olá, estes reencontros mexem sempre connosco...e por vezes de que maneira!
Beijinhos,
Sofia