quinta-feira, 28 de junho de 2012

Se há coisa com a qual não lido muito bem é com o facto de ter os meus pais cá em casa a passar uns dias. Mas já não é coisa de hoje, é uma intolerância já com 10 anos.

Não se baralhem quando escrevo que tenho saudades de estar em família, dos fins de semana em família. Refiro-me a outra família, àquela que em tempos eu tinha escolhido para mim e que na sua altura me fez feliz.
Preciso lavar a cara ao blog mas não me oriento com isto. Da última vez deu neste asneira visível

domingo, 24 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Por momentos tudo foi perfeito.
Por momentos só importou o silêncio e nós.
Aquele abraço, embora sem significado algum, significou demasiado.
Desejei que fosse eterno.

domingo, 17 de junho de 2012

O meu melhor amigo amanhã vai assinar os papéis do divórcio.
Numa altura em que a solidão me pesa cada vez mais o meu melhor amigo divorcia-se.
Pensar que posso ser amada está cada vez mais longe da realidade.

O meu melhor amigo amanhã divorcia-se e eu não sei como levantá-lo do chão. As minhas palavras não chegam. Sinto-me demasiado pequena para ajudá-lo. Mas vou tentar, ele sabe que estou sempre à distância de um telefonema. Vão ser tempos difíceis mas os amigos estamos para estes tempos, muito mais que para os tempos fáceis.

Aguenta-te meu amigo, estamos cá para agarrar os cornos do touro de frente.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Divido-me

entre a necessidade de um spa, umas longas massagens porque as minhas costas parecem uma folha de papel amarrotada e um retiro espiritual, porque a minha alma parece uma folha de papel amarrotada.

As horas do dia teimam em não chegar para responder a tantas dúvidas, para decidir qual o caminho seguinte. Nunca me senti tão dividida como neste momento.
Vai de que hoje travei um diálogo sobre enfermagem com um enfermeiro alemão mas em inglês durante uma hora e não me saí nada mal. Parecia uma matraca... é que não me calava porra!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Das belas das iguarias nacionais

Mas que bela tosta de alheira que eu enfardei hoje à tarde...

E depois ah e tal que ando com falta de apetite.

Miga, M., temos que lá ir à de frango e temos de nos lembrar de tirar fotos para pôr aqui no estaminé.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

De vez em quando fico parva e nessas alturas acabo sempre por pensar em ti, em nós. No que fomos, no que não fomos, no que era para termos sido. Depois deste tempo todo, depois de todas as terapias, de todas as tentativas (sempre falhadas), de toda a ajuda... sempre tu. E o quanto eu quero que voltes... ou que desapareças eternamente, mas pelo menos que me permitas sair deste limbo onde me deixaste presa. Agarra-me para sempre ou solta-me de uma vez. Tu que entendes melhor que ninguém o que é ter a alma presa porque insistes em manter a minha em cativeiro? Não poderei odiar-te, foste apesar de tudo parte e culpa de muitos momentos de felicidade mas quero acreditar que há mais momentos desses à minha espera por isso LIBERTA-ME.
Eu juro que não sei em que altura da minha vida me tornei tão preguiçosa comigo mesma, naquilo a que me diz respeito.

Parece-me que os Srs Drs andam com medo

Retirado do blog Mx3: "Os tentáculos que estrangulam os médicos".

Parece-me que a saúde seria bem melhor e bem mais produtiva se em vez de andarmos a discutir se quem é mais inteligente é o Sr Dr ou as outras classes, nos dedicássemos a fazer aquilo que nos ensinam: tratar e cuidar pessoas. O doente deveria ser o actor principal no seio de uma equipa inter e multidisciplinar mas infelizmente o que se vê é o que o profissional de saúde quer, pode e manda e não o que o doente quer, pode e manda.

E agora em jeito de conclusão: sim só tive um semestre de farmacologia e nesse semestre e durante os meus estágios e a minha vida profissional tive que aprender mais do que queria sobre farmacologia pois não vá o Sr Dr enganar-se na prescrição e se eu administrar quem se fode sou eu. E já agora (só um exemplo) eu no meu cursinho de (só) 4 aninhos aprendi a colher sangue e nunca enquanto aluna colhi sangue a um doente sem pedir autorização, sem explicar que era aluna, sem supervisão de um tutor e se não conseguia à primeira não tentava mais nenhuma vez...
Fico-me por aqui.

sexta-feira, 1 de junho de 2012