domingo, 19 de setembro de 2010

A rapariga das laranjas

Gosto muito desta autor, do nervosismo da descoberta, da tentativa de chegar rapidamente ao fim do livro para perceber o que escondem as suas palavras. Já li vários livros dele e este é mais um que adoro.


Confesso que além do 3º filme da saga Twilight que a D me levou a ver, até ao momento não tinha visto os outros e não percebia o êxito.
Termino agora de os ver. Percebo com que facilidade as jovens se apaixonaram por esta saga, percebo porque as menos jovens também o fizeram.

Quero um amor assim, até pode ser com um vampiro i don't care, só quero sentir-me assim, importante, "o mais importante" na vida de alguém. Quero sentir que alguém não "vive" sem mim e que não consigo "viver" sem esse alguém. Quero ser beijada com toda a intensidade. Quero ser olhada quando durmo, quando estou acordada, quando tudo. Quero que me peguem na mão, que sorriam para mim, que me façam sorrir. Que alguém me dê valor. Quero ser aconchegada, protegida. Quero um colo para adormecer. Quero ser salva. Quero ser pedida em casamento.
Quero tudo o que todas as mulheres querem. Não sou diferente. Sou igual.

Quero ser amada!

sábado, 18 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Hoje

O dia até podia estar a terminar comigo de mau humor e triste mas não, escrevo estas palavras tranquila e feliz. Vejamos:
Fiz uma data de turnos com uns intervalozinhos para dormir qualquer coisa, mas estou com os horários trocados;
De manhã no trabalho tive que levar com a estúpida de uma colega, que tem é ciúmes ou medo que lhe "roube" o posto (eu sou chefe de equipa como ela e ela só é há mais tempo porque ficou com o lugar que eu na altura recusei), que para mostrar a superioridade fez questão de me pôr a prestar cuidados às doentes mais complexas, descompensadas e acamadas do serviço. Alguém foi ajudar? Claro que não! Uma a convulsivar, a outra a precisar de um catéter venoso central, a terceira a ter que ser levantada (não se esqueçam que estou a trabalhar há duas semanas depois de ter estado 6 semanas de baixa por uma contractura cervical). 

Saí do trabalhinho, passei por casa para ir buscar a mala do ginásio e lá fui eu.
1h de aula de Pilates com a minha querida A.M., a minha primeira PT. Ainda me lembro de alguns exercícios e a minha postura continua correcta, mas foi puxadíssima a aula.
1h de aula de Body Step, que eu ODEIO, mas o meu amigo e PT Â lá me desviou para a aula. Confesso que houve momentos em que me apeteceu chorar e desisitir porque sou descoordenada e nem sempre (ainda) lido bem com os meus insucessos.
1h de treino personalizado de focado no cardio, suei que nem uma besta!

Já em casa no meu sofázinho, na minha casinha, com o estômago aconchegado, depois de uma conversa revigorante com o  sinto-me felicíssima.

Amanhã estou de folga e vou poder pôr o descanso em dia (vou já dormir).
Fiz o meu trabalho o melhor que pude, e sem parecer vaidosa, eu sei que faço um bom trabalho (muito porque ADORO o que faço). Cuidei de três doentes complexas com qualidade, principalmente para elas. Todos os dias recebo sorrisos do meus doentes e isso é o que me diz que sou uma boa profissional. Todos sabem o meu nome (mesmo que às vezes isso seja uma chatice). A minha chefe reconhece o meu trabalho e apoia as minhas decisões (igualmente importante e alvo de criticas e inveja).
Cuidei do meu corpo e da minha mente. Fiz exercício físico, revi e vi pessoas que amo, sorri, ri, emocionei-me, fui mimada, fui apontada (no bom sentido), fui mostrada (no bom sentido), fui feliz.

ESTOU FELIZ
OBRIGADA A TODOS OS QUE CONTRIBUIRAM PARA ESTA FELICIDADE (mesmo aqueles que me telefonaram ou a quem telefonei porque senti falta da sua presença)

domingo, 12 de setembro de 2010

Working all night long


                                                                                                              (sometimes this is also a nurse's life)

sábado, 11 de setembro de 2010

O corpo é que, efectivamente, paga

6 semanas de baixa  porquê? Contractura na cervical...
Terça voltei ao trabalho. Ontem entrei às 15h e saí hoje às 8h30, fui para a oficina por causa do carro, só me deitei quase ao meio dia. Às 17h estava acordada a preparar-me com calma para treinar no ginásio com o A às 20h30. Realmente andei sempre com tonturas no meio disto tudo mas pensei sempre "isto já passa". Não fosse eu reclamar por tudo e mais um par de botas, lá estava eu já a reclamar que nem pensar que me ia por a subir e descer escadas porque estava tonta. Claro que haja alguém inteligente, o A vai de me avaliar a tensão arterial e ... 137/83mmHg. Que significa? Que para mim está altíssima. Claro que fui logo mandada para casa descansar.
Isto é o corpinho a dizer "então pá? tavamos a descansar tão bem e agora temos que trabalhar? calma! devagar". E eu digo "é bom que se ponham a caburar depressa que há muito trabalhinho pela frente nos próximos (vá) 50 anos".
Olha-me esta eu a virar hipertensa. Havia de ser bonito! Lá factores de risco na familia há e não são poucos. Agora que eu até faço exercício e me alimento bem! Bonito!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Trabalho

o bom de voltar é ser bem recebida (pelo menos num dos sítios); ver sorrisos, beijos e abraços.
O bom de voltar é saber que sentiram a nossa falta.
O bom de voltar é passar 10 horas de trabalho nocturno na gargalhada, onde o mais dificil é tentar não acordar os doentes.
Adoro aquele sítio e principalmente os meus colegas

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Vou regressar

Mais forte? Hum...não sei, só sei que tenho que regressar mas com a esperança de ficar por pouco tempo.

Back to work

Finalmente tive alta da companhia de seguros.
Amanhã volto a trabalhar mas não estou assim tão contente. Quero ir trabalhar, tenho saudades de trabalhar; só não tenho saudades daquele sítio e daquelas pessoas que tanto me desiludiram.
Vai ser a "je" com postura "bitch"; entro, faço o meu trabalho o melhor que sei e saio sem comentários.
Espero até ao fim do ano estar fora daquele sítio, pelo menos a transferência já está pedida.

sábado, 4 de setembro de 2010

A moda do casamento

Parece que casar voltou a estar na moda. Será que é porque agora é mais fácil o divórcio?
Vá-se lá saber porquê...
Só sei que mais uma colega de curso casou.
Assim feitas as contas, que eu saiba, já casaram 7.
Encalhadíssima...

Moda masculina

Este ano os meninos lembraram-se de fazer deste corte de cabelo o corte da época... É fofinho, até ficam com um ar amoroso; as meninas adoram porque é muito à "Jonas Brothers" e as pitas ficam histéricas. Eu acho giro, confesso, mas já não fico histérica. É que já estou naquela fase da vida em que preciso que o macho tenha a face bem destapada para me poder ver bem. É que os meus decotes não fazem tudo! Macho que é macho tem um corte de cabelo "normal".    (tadinhos)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Reparei agora numa coisa, no mínimo, estranha.
A seguir a um post em que digo que esqueci coloco outro em que digo que não me sai da cabeça...
Lindo!
Mas bem lido faz sentido...principalmente porque falo de pessoas/situações MUITO diferentes.
Ai esta cabeça tão desorganizada que anda!

Curiosamente...não me sai da cabeça

Pertence ao passado, a vários momentos do passado. Pertence ao presente, de uma forma (muito) diferente daquela que eu gostava.
Deixa-me confusa. Por vezes deixa-me doida de ansiedade. Deixa-me com dúvidas.
É um misto de amor-ódio.
Adoro os poucos (raros) momentos só dos dois.
Adoro que se lembre de pormenores que já nem eu me lembro (as minhas flores preferidas, descoberto quando as recebi a trabalhar; uma UI louca, para ti mas para mim, infelizmente, normal).
Adoro lembrar-me de quando, em pleno Inverno, o elevador do vidro do meu carro decidiu partir e pacientemente esperaste que eu resolvesse o assunto para termos uns momentos de tranquilidade.
Adoro lembrar-me que um dia me procuraste num sítio para ti desconhecido (os momentos de loucura e de excitação que esse encontro proporcionou...indescritível).
Adoro quando me apertas contra ti (até mesmo quando mordes, apesar das minhas reclamações, mas já sabes que reclamo muito).
Adoro quando ficas a olhar para mim a tentar descobrir qualquer coisa.
Mas de repente desapareces. Não entendo porquê. Gostava de entender, porque talvez haja uma solução.
Não me explicaste porque disseste "fui tão parvo" enquanto olhavas para mim... não me quiseste responder.
Deixas-me inquieta de uma forma que tentei que mais ninguém conseguisse deixar. Em vão...
Não me vais ler, e se o fizeres nada vais dizer (lamentavelmente).
Vou continuar inquieta até "isto" me passar. Mas gostava tanto (finalmente) que "isto" não passasse.
És mau, muito mau...deixar-me cheia de saudades e inquietações....

O dia em que te esqueci

Confesso que demorei cerca de 3 meses a terminar a leitura deste livro. Sim eu sei que só tem 171 páginas e que é leitura light mas foi uma leitura dolorosa. Sim eu sei que qualquer mulher que ler este livro vai dizer o mesmo mas cada uma com as suas dores de alma. Cada uma que o interprete à sua maneira. Não me deu vontade de escrever uma carta ao "falecido", essa já eu a escrevi e obtive o silêncio; simplesmente foi mais uma voz que me disse "está tudo bem, sobreviveste à dor e estás pronta para seguir". Talvez por isso tenha sido tão doloroso de ler, porque me recusava a seguir apesar de dizer todos os dias que estava já a seguir em frente. Enganei-me, só a mim porque os outros (os amigos que me amam) esses sabiam bem que não estava a seguir em frente. Tiveram a delicadeza de me dar tempo e espaço para chegar lá. Ainda agora é difícil, ainda há momentos em que páro, mas já não há lágrimas nem nós na garganta quando penso nele...apenas tranquilidade, porque já passou.